Além do fim da estabilidade, equipe econômica quer limitar remuneração de futuros servidores públicos, e equiparar as regras do setor às da iniciativa privada
Apesar de não estar sendo abordada de forma enfática nos debates sobre a reforma administrativa, a limitação do salário inicial do funcionalismo público é também a ‘menina dos olhos’ da equipe econômica do governo federal. A PEC 32, que muda as regras do RH do país, acaba com a estabilidade para futuros servidores e extingue diversos benefícios. Mas reduzir a remuneração de quem ingressar no cargo é uma das metas da reforma.
Parlamentares que têm defendido a reestruturação do serviço público também fazem coro com essa proposta. O argumento deles e do ministro Paulo Guedes (Economia) é de que essa limitação do salário inicial também tem como objetivo equiparar as regras da administração pública brasileira às da iniciativa privada.
Ainda no governo Temer, técnicos da área de Planejamento da União também vislumbravam esse projeto. Em 2018, propuseram, nos bastidores, colocar o teto de cerca de R$ 5 mil como remuneração para…
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