O pacote da reforma eleitoral, que inclui o retorno da doação de empresas para candidatos, é patrocinada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, que vai instalar nesta terça-feira (4) uma comissão especial para mudar as regras do jogo nas disputas de 2022. Prática é reponsável pelos últimos escândalos envolvendo esquemas de corrupção no Brasil
4 de maio de 2021, 08:36 h Atualizado em 4 de maio de 2021, 09:40
(Foto: Pedro França/Agência Senado)
Quase seis anos depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) proibir em 2015 o financiamento empresarial de campanhas políticas, a Câmara avalia uma forma de tornar viável a destinação de recursos do setor privado para candidatos ou partidos. Uma proposta discutida nos bastidores por deputados prevê que sejam estabelecidos tetos de R$ 500 mil a R$ 1 milhão por empresa, independentemente do porte da companhia. A informação é do jornal Estado de S.Paulo.
A retomada do financiamento empresarial deverá ser levada para o centro do debate nesse pacote. Até agora, no entanto, não há intenção de reduzir o valor bilionário do Fundo Eleitoral.
O valor poderia ser doado para um único candidato ou dividido entre outros concorrentes, de deputado federal a presidente da República. A medida, porém, não é encarada como um substituto do Fundo Eleitoral, que no ano passado foi de R$ 2 bilhões. O modelo do fundo como é hoje, abastecido com dinheiro público, continuaria existindo.
Brasil 247