“Foi muito importante para superar o medo de se manifestar na rua em plena pandemia. Para o dia 19 de junho, o povo irá mostrar novamente nas ruas que a revolta e a indignação em relação a Bolsonaro são maiores que o medo com o vírus da Covid-19”, diz Raimundo Bonfim, da CMP
Manifestação de 29 de maio na Av. Paulista contra Bolsonaro e por vacina (Foto: Mídia Ninja)
247 – A Campanha Nacional Fora Bolsonaro promoveu plenária virtual nesta quinta-feira (10) com a participação de 800 dirigentes e lideranças de frentes, partidos, movimentos sociais, populares e sindicais. Os participantes avaliaram a manifestação do dia 29 de maio e apontaram os desafios para impulsionar a manifestação convocada para 19 de junho.
De acordo com os organizadores, a avaliação das mobilizações do dia 29 de maio é muito positiva e é resultado da unidade construída entre centenas de organizações a partir da Campanha Fora Bolsonaro. A avaliação é de que a unidade deve ser valorizada, fortalecida e ampliada para o dia 19 de junho.
“Decidimos promover manifestação de rua pelo Fora Bolsonaro e por vacina, porque é preciso oferecer ao povo outra opção, que não seja a de morrer de Covid ou de fome”, afirma Raimundo Bonfim, coordenador geral da Central de Movimentos Populares (CMP), que faz parte da organização dos atos, e da coordenação nacional da Frente Brasil Popular.
Os organizadores avaliaram ainda que os atos do dia 29 de maio foram grandes, representativos e espalhados por toda o País e no exterior, reuniram quase meio milhão de pessoas, uma prova do tamanho da indignação contra o governo Bolsonaro, especialmente com relação à sabotagem de medidas de enfrentamento à pandemia, como a demora na aquisição das vacinas, somada à redução do auxílio emergencial, ao desemprego e aos cortes nos programas sociais, principalmente na educação e habitação.
A plenária deliberou impulsionar a organização e mobilização da manifestação em 19 de junho, com as bandeiras de luta: Fora Bolsonaro, vacina já para todas as pessoas e auxílio emergencial de 600 reais até o fim da pandemia, contra os cortes nas áreas sociais, a violência de gênero e o genocídio do povo negro.
Para a manifestação do dia 19J, a plenária apontou o desafio de ampliar as forças políticas na construção do movimento, redobrar os cuidados sanitários, com orientações para o distanciamento e organizar equipes de saúde para orientação dos participantes e distribuição de máscaras e álcool em gel.
“A manifestação do dia 29 de maio valeu mais que todos os manifestos elaborados em 2020. Foi muito importante para superar o medo de se manifestar na rua em plena pandemia. Para o dia 19 de junho, o povo irá mostrar novamente nas ruas que a revolta e a indignação em relação a Bolsonaro são maiores que o medo com o vírus da Covid-19”, completa Bonfim.
Com informações da CMP
Brasil 247