Após anunciar a aquisição de 46 milhões de doses da vacina chinesa CoronaVac e gerar a ira de Jair Bolsonaro, o ministério da Saúde foi obrigado a se pronunciar oficialmente na manhã desta quarta-feira (21) e declarou que não existe nenhuma compra. Pasta também ignorou testes do bom desempenho da imunização e disse que não há eficácia comprovada da vacina
21 de outubro de 2020, 11:35 h Atualizado em 21 de outubro de 2020, 11:43
(Foto: Reuters)
247 – Após anunciar a aquisição de 46 milhões de doses da vacina chinesa CoronaVac e gerar a ira de Jair Bolsonaro, o ministério da Saúde foi obrigado a se pronunciar oficialmente na manhã desta quarta-feira (21) e declarar que não existe nenhuma compra.
O ministério também ignorou testes do bom desempenho da imunização da vacina e disse que não há eficácia comprovada da CoronaVac. A pasta declarou que só irá sinalizar a aquisição da vacina quando a Anvisa comprovar a eficiência do munizante.
“Não houve qualquer acordo com o governo de São Paulo, ou na aquisição de vacinas chinesas, mas sim uma conversa com o instituto Butantan”, declarou o secretário de Pazuello na coletiva de imprensa.
Pazuello não participou da coletiva, alegando estar com sintomas da Covid-19 e recluso.
Na coletiva, a pasta também informou que a vacinação não será obrigatória.
Governadores e parlamentares da oposição ao governo já denunciam posicionamento de Bolsonaro em politizar o tema e reivindicam a presença de Eduardo Pazuello no Congresso Nacional.
BRASIL 247