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Guedes planeja privatizar Correios em 2021 e cita risco de ‘hiperinflação’

Eletrobras e PPSA também aparecem em lista do ministro da Economia.

Paulo Guedes, ministro da Economia. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Paulo Guedes, ministro da Economia. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta terça-feira 10 a aceleração do programa de privatizações do governo de Jair Bolsonaro. Segundo ele, o objetivo é transferir à iniciativa privada já em 2021 os Correios, a Eletrobras, o Porto de Santos e o portfólio da Pré-Sal Petróleo (PPSA), que negocia contratos de exploração do pré-sal.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta terça-feira 10 a aceleração do programa de privatizações do governo de Jair Bolsonaro. Segundo ele, o objetivo é transferir à iniciativa privada já em 2021 os Correios, a Eletrobras, o Porto de Santos e o portfólio da Pré-Sal Petróleo (PPSA), que negocia contratos de exploração do pré-sal.

De acordo com Guedes, os Correios estão no topo da lista de empresas a serem privatizadas. “Acreditamos que será um leilão de sucesso porque as pessoas estão vendendo pela internet, mas como entregar se você não tem a coisa física? Nós precisamos dessa digitalização”, disse o ministro durante o evento virtual Bloomberg Emerging & Frontier Forum 2020.

Pouco antes, Guedes participou da mesa de abertura do evento “Boas práticas e desafios para a implementação da política de desestatização do Governo Federal”, promovido pela Controladoria-Geral da União. Na CGU, o ministro da Economia afirmou que o Brasil pode caminhar em direção à hiperinflação “muito rápido se não rolar a dívida satisfatoriamente”.

Ele também voltou a citar a saída de Salim Mattar do cargo de Desestatização e Privatização, em agosto. “Estou bastante frustrado com o fato de estarmos aqui há dois anos e não termos conseguido ainda vender nenhuma estatal. Por isso, um secretário nosso foi embora. Entrou outro que só tem que fazer um gol pra ganhar; o outro fez zero”, disse Guedes, referindo-se também a Diogo Mac Cord, substituto de Mattar.

Guedes ainda responsabilizou a ausência de “acordo políticos” pelo ritmo da agenda de privatizações do governo Bolsonaro. “Precisamos recompor nosso eixo político para fazermos as privatizações prometidas na campanha”, completou.

Carta Capital

 

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