Brasília — O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta terça-feira (dia 11) a avaliação periódica e a redução das possibilidades de estabilidade dos servidores públicos, previstos no âmbito da reforma administrativa enviada pelo governo ao Congresso Nacional no ano passado. A reforma muda as regras para o funcionalismo públicos federal, de estados e municípios.
— Nós queremos avaliação pela qualidade do serviço público, carreiras meritocráticas e planos de vida. Os jovens no serviço público pensando em melhorar, receber aumentos meritocráticos, conquistar estabilidade por bons serviços — diisse Guedes.
O ministro acrescentou:
— No Brasil, mais de 90% dos servidores têm estabilidade. Lá fora é o contrário, menos de 5% tem estabilidade no emprego. Nós não queremos tanto, nós só queremos que haja avaliações para o ganho da estabilidade.
O ministro deu as declarações a participar de audiência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, que discute se a reforma é constitucional. O tema avançou pouco na Câmara até agora.
Guedes ressatou diversas vezes que a reforma não atinge os atuais servidores, e reconheceu que a reforma é “moderada”.
— É uma reforma administrativa bastante moderada, que foi fruto de muita conversa ao longo desses dois anos de governo. Nós calibramos e demoramos bastante, conversando com deputados, trocando ideias, recebendo críticas — afirmou, acrescentando que a decisão de não incluir os atuais servidores foi do presidente Jair Bolsonaro.
A proposta do governo prevê que parte dos novos funcionários públicos sejam…
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