Igo Estrela/ Metrópoles
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (11/11) que está bastante esperançoso com a PEC dos Precatórios após a aprovação na Câmara dos Deputados. O resultado foi de 323 votos a favor. A declaração ocorreu durante participação na conferência Itaú Macro Vision, organizada pelo Itaú Unibanco.
A proposta ainda precisa ser aprovada pelo Senado antes de ser promulgada e começar a valer.
A PEC é a principal aposta do governo para viabilizar o programa substituto do Bolsa Família, o Auxílio Brasil – que deve garantir um benefício mensal de R$ 400 até o fim de 2022. Para isso ser possível, contudo, é necessário abrir espaço no Orçamento de 2022. Ao todo, a verba necessária é de R$ 91,6 bilhões.
Diante disso, muitos críticos chamam a proposta de “PEC do Calote”, o que Guedes defendeu que “evidentemente não é”.
“A primeira grande vantagem é que (a PEC) torna Orçamento exequível. A segunda grande vantagem, mais importante ainda, é que isso se estende para todo futuro previsível, ou seja, não vai haver mais sustos nos precatórios”, afirmou.
O ministro também destacou que a economia brasileira continua “muito forte” e avaliou que estados e municípios estão com o cenário fiscal melhor porque o governo travou despesas.
Reforma administrativa
Durante a participação no evento, Guedes também declarou que o governo vai trabalhar para aprovar a reforma adminstrativa ainda neste ano.
O ministro pediu apoio do empresariado nessa pauta e citou o gesto do governo ao prorrogar a desoneração da folha de pagamento por 2 anos, pauta de grande interesse do setor.
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