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Dólar perde terreno ante real pelo 8° dia seguido, a caminho de nova queda semanal

Com uma taxa de juros altíssima, o Brasil recebe um constante fluxo de investimentos estrangeiros

www.brasil247.com - (Foto: Reuters/Mohamed Abd El Ghany)

Por Luana Maria Benedito (Reuters) – O dólar caía pela oitava sessão seguida frente ao real nesta sexta-feira, a caminho de registrar sua quarta desvalorização semanal seguida –e a décima no ano– em meio ao constante fluxo de investimentos estrangeiros para o Brasil, que oferece uma taxa de juros atraente.

Às 9:10 (de Brasília), o dólar à vista recuava 0,25%, a 4,8189 reais na venda.

Na B3, às 9:10 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,23%, a 4,8255 reais.

O dólar spot fechou a quinta-feira em queda de 0,28%, a 4,8311 reais na venda, nova mínima desde 13 de março de 2020 (4,8128).

Brasil 247

Dólar opera em queda pelo sétimo dia seguido e chega a R$ 4,79

Depois de fechar o dia no menor patamar desde março de 2020, o dólar opera em queda nesta quinta-feira (24/3). Na mínima até o momento, chegou a R$ 4,7900.

Na quarta-feira (23/3), o dólar fechou em queda de 1,43%, cotado a R$ 4,8438. Foi o sexto dia consecutivo de queda, o que fez a moeda americana chegar ao menor patamar desde 13 de março de 2020 (R$ 4,8127). Com o resultado, passou a acumular queda de 6,06% no mês. No ano, tem baixa de 13,11% frente ao real.

Esse recuo do dólar está relacionado aos juros elevados no Brasil e à alta do preço das commodities no mundo, o que fortalece moedas de países exportadores como o Brasil, vistos como menos vulneráveis às tensões geopolíticas.

O colunista do Metrópoles Igor Gadelha apurou que a equipe econômica trabalha para que a cotação do dólar chegue a R$ 4,50 em abril deste ano. O principal objetivo, dizem integrantes do time do ministro Paulo Guedes, é ajudar a baixar a inflação no Brasil.

O diagnóstico no Ministério da Economia é de que é preciso usar o câmbio para amenizar a alta dos preços dos alimentos, principal fator de pressão na inflação brasileira atualmente, na visão da pasta.

O raciocínio na equipe econômica é de que, com a cotação mais baixa do dólar, ficará mais barato importar alimentos do exterior, o que ajuda a diminuir os preços desses itens aqui no Brasil.

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