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Desemprego bate recorde e atinge 14,7% no Brasil, diz IBGE

De acordo com o instituto, são 14,8 milhões de pessoas desempregadas no Brasil atualmente

(Foto: © Rovena Rosa/Agência Brasil)

247 – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou, nesta quinta-feira (27), que a taxa de desemprego no Brasil bateu o recorde, ao atingir 14,7% no 1º trimestre de 2021. São 14,8, milhões de pessoas desempregadas.

“É a maior taxa e o maior contingente de desocupados de todos os trimestres da série histórica, iniciada em 2012”, informou o IBGE. O relato foi publicado pelo portal G1.

O resultado representou aumento de 6,3%, ou de mais 880 mil pessoas na procura por um emprego no país, em comparação com 4º trimestre de 2020. Ao todo, 1,956 milhão de pessoas entraram nas estatísticas do desemprego em apenas um ano.

Brasil 247

Excluídos do trabalho: quase 15 milhões de desempregados e 6 milhões de desalentados

São Paulo – O mercado de trabalho continua batendo sucessivos recordes negativos. A taxa de desemprego foi a 14,7% no trimestre encerrado em março. É o maior índice da série histórica. E o total de desempregados chegou a 14,805 milhões, também no maior número da série. São 880 mil desempregados a mais em três meses (crescimento de 6,3%) e 1,956 milhão (15,2%) em relação a igual período de 2020. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (27) pelo IBGE.

Os ocupados somam 85,650 milhões. O total variou -0,6% no trimestre, com menos 529 mil, e caiu 7,1% em 12 meses. Isso equivale à saída de 6,573 milhões de pessoas do mercado de trabalho. Os subutilizados agora são 33,202 milhões, aumento de 3,7% (mais 1,2 milhão) no trimestre e de 20,2% (mais 5,6 milhões ) em relação ao ano passado.

Outro recorde batido é o de desalentados. Eles agora somam 5,970 milhões, alta de 25,1% na comparação com igual período de 2020.

Com e sem carteira

Segundo o IBGE, o número de empregados com carteira no setor privado atinge 29,570 milhões. Ficou estável no trimestre e caiu 10,7% em um ano (menos 3,526 milhões). Os empregados sem carteira somam 9,691 milhões: quedas de 2,9% (294 mil a menos) e de 12,1% (menos 1,333 milhão), respectivamente. A informalidade segue próxima dos 40% (39,6%).

Já os trabalhadores por conta própria agora atingem 23,837 milhões. Foi o único segmento que cresceu no trimestre, 2,4% (565 mil). Na comparação anual, ficou estável. Agora estimados em 4,936 milhões, os trabalhadores domésticos tiveram estabilidade no trimestre e registraram queda de 17,3% ante 2020 (menos 1,035 milhão).

Só agropecuária cresce

Entre os setores de atividade, todos ficaram relativamente estáveis no trimestre. Na comparação com 2020, a agropecuária cresce 4% (329 mil ocupações a mais) e os demais registram redução. Serviços de alojamento e alimentação, por exemplo, caem 26,1%, com menos 1,4 milhão de ocupados. A indústria cai 7,7% – 914 mil vagas fechadas.

Estimado em R$ 2.544, o rendimento médio ficou estável tanto na comparação trimestral como na anual. Por sua vez, a massa de rendimentos (R$ 212,514 bilhões) caiu 6,7% em relação ao primeiro trimestre de 2020. O que significa R$ 15,205 bilhões a menos na economia brasileira.

Rede Brasil Atual

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