Funcionários da rede disseram ter sido chamados de “macaco”, “negrinha do cabelo ruim” e “preta suja”
Por Redação RBA
Publicado 20/07/2020 – 12h56
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Na manhã desta segunda, foi realizado ato, em frente à uma das lojas mais movimentadas da rede, na zona oeste de São Paulo, em apoio ao movimento ‘Strike for Black Lives’
São Paulo – Diversas entidades sindicais encaminharam ofício, nesta segunda-feira (20), ao Ministério Público do Trabalho (MPT), para que sejam investigados casos de racismo nas lojas do McDonald’s. A solicitação é motivada após funcionários relatarem terem sido chamados de “macaco”, “negrinha do cabelo ruim” e “preta suja”.
De acordo com o documento assinado pelas centrais CUT e UGT e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs), a investigação pode revelar um cenário de abusos contra os trabalhadores, em sua maioria jovens, nas dependências da rede de fast food, a exemplo do que ocorre em outros locais do mundo. Na manhã desta segunda foi realizado um ato em frente a uma das lojas mais movimentadas da rede, na esquina das avenidas Rebouças e Henrique Schaumann, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo.
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