Sindijufe - MT

Covid nas escolas/ Presidente do Sintep pede testagem regular de profissionais da educação e convoca paralisação

Presidente do Sintep pede testagem regular de profissionais da educação e convoca paralisação

Após pelo menos 32 instituições de ensino de Mato Grosso terem apresentado casos de Covid-19 desde o retorno às aulas presenciais, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Valdeir Pereira, afirmou que o órgão aderiu à paralisação nacional desta quarta-feira (18). Ele também pediu que os profissionais da educação sejam testados regularmente e lamentou que o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, “minimize” a situação.

Leia também:
Alan Porto diz que 0,009% de alunos e professores foram contaminados: “não há que se falar em surto”

“Espero que o estado de Mato Grosso reveja essa situação, adote protocolos que realmente assegurem a vida e a segurança dos nossos estudantes e também dos trabalhadores da educação, e uma das principais medidas é um acompanhamento permanente e a testagem periódica dos trabalhadores da educação e medidas mais eficazes quando diagnosticada a Covid-19 no âmbito das nossas escolas”, defende o presidente.

A paralisação de quarta-feira (18) é nacional e tem como foco o posicionamento contrário à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 32, sobre reforma administrativa. “Aliado a isso a gente incluiu a pauta, então a adesão e a mobilização dos profissionais da educação tem chegado ao Sintep Mato Grosso e a gente espera não só do Sintep, mas outros sindicatos também estarão mobilizando não só em Mato Grosso, mas no Brasil inteiro”, defendeu Valdeir.

O secretário Alan Porto, no entanto, afirmou que não tem conhecimento. “Não tenho nem essa informação de paralisação geral, as nossas atividades vão funcionar, nosso calendário escolar está mantido. As escolas vão funcionar normalmente”, afirmou. Valdeir, por sua vez, afirmou acreditar que diversas escolas não irão abrir as portas.

O presidente do Sintep ainda defende que a situação de cada cidade seja analisada separadamente para que se tomem decisões sobre as aulas. “Nesse momento as aulas foram retomadas de forma equivocada, não deveriam nem estar abertas as unidades escolares, uma vez que a gente não tem a imunização dos trabalhadores da educação. É claro que há algumas situações em que se permite que as escolas pudessem abrir, como já afirmamos em outros momentos, que são municípios onde você tem uma taxa baixa de contaminação e uma cobertura vacinal alta a gente pode discutir e até mesmo ter retomada dessas atividades. Agora, o jeito que o estado retomou nos 141 municípios sem observar a própria curva da Covid-19 é uma forma equivocada deste retorno, e não há como a gente defender isso”.

Olhar Direto

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *