Segundo o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, o reajuste da tarifa da bandeira vermelha 2 será “bem maior” do o valor atual
(Foto: ABR)
247 – O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, informou que, por causa da crise hídrica que atinge o Brasil, o preço da tarifa da bandeira vermelha 2, que está em vigor no país e é a mais cara, deve aumentar em cerca de 20%. Desta forma, a conta de luz vai ficar ainda mais cara.
Atualmente, o custo é de R$ 6,243 pelo consumo de 100 kw/hora. Segundo Pepitone, em março, a proposta era elevar a cobrança de 100 kWh na bandeira vermelha 2 para R$ 7,571
“Certamente, a gente já pode adiantar aqui nessa comissão que não tem o valor final, mas digo às vossas excelências que será um valor bem maior do que os R$ 6,24. Tivemos uma audiência pública que durou 30 dias e apresentou o valor de R$ 7 e alguns centavos, mas com certeza esse valor [final] ainda deve superar um pouco os R$ 7 [e alguns centavos], [daí os] mais de 20% [de alta]”, afirmou.
“Pelo fato de não termos água para utilizar nas nossas hidrelétricas, essa energia será gerada nas térmicas. Logo aquele custo ele vai ser apresentado [repassado] por meio do mecanismo das bandeiras”, explicou.
O governo Bolsonaro está preparando, em segredo, o racionamento de energia no país. Está pronta uma medida provisória que cria condições para adoção do racionamento diante da crise de energia em que já se encontra o país.
O assunto é tratado em segredo de Estado, pois o governo sabe do efeito devastador que teve sobre o governo FHC a crise do apagão de julho de 2001 a fevereiro de 2002.
Brasil 247
