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As habilidades profissionais que faltam à geração Z

mulher trabalhando sentada na cama

CRÉDITO,GETTY IMAGES

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  • Author,Alex Christian
  • Role,BBC Worklife

Os profissionais da geração Z (os nascidos entre 1995 e 2010), de uma forma ou de outra, estão progredindo no novo mundo do trabalho.

Eles entraram no mercado de trabalho em uma época em que a flexibilidade é algo rotineiro, a comunicação digital é onipresente e os funcionários tem estofo para terem pedidos atendidos pelos patrões.

Mas, ao mesmo tempo, alguns especialistas se preocupam com o fato de que as disposições de trabalho remoto e híbrido já estão deixando alguns profissionais em início de carreira para trás.

Muitas dessas preocupações devem-se à ausência das coisas típicas de um escritório – a falta das conversas casuais e observações informais que, tradicionalmente, ensinam a jovens profissionais como devem agir. Com os ambientes virtuais, especialistas acreditam que os profissionais iniciantes estejam deixando de obter indicações vitais que orientam seu comportamento, colaboração e a formação de redes de contatos.

“É principalmente a questão de comunicação”, diz a professora Helen Hughes, da Escola de Negócios da Universidade de Leeds, no Reino Unido.

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“São coisas como a compreensão de normas, valores e etiqueta: para quem você deve ligar? Como deve ser feito o contato? Algumas pessoas são inalcançáveis?”, explica ela.

Esse tipo de questionamento antes era respondido rapidamente em ambientes presenciais – uma parada na mesa ou um lembrete rápido na cozinha do escritório.

Praticar as políticas do escritório também era algo intuitivo, baseado em indicações sutis, mas tangíveis: disposições de assento fixas costumam indicar hierarquia, enquanto a linguagem corporal indica quando os colegas são mais receptivos.

“A comparação social é mais difícil em ambientes remotos ou híbridos”, destaca Hughes. “Você não consegue ver todas as pessoas à sua volta e perceber como está se saindo.”

Mas, com tantos funcionários jovens agora trabalhando de forma remota ou híbrida, o encontro que antes era natural foi substituído por mais uma camada de distanciamento, o que é inerentemente mais complicado. E, para Hughes, isso dificulta a realização até das tarefas profissionais mais comuns.

BBC

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