Já passamos de 246 mil mortes por Covid-19 no Brasil e estamos há mais de 30 dias com o número de casos aumentando e com média de mortes diárias superior a mil. Estamos numa situação análoga a da pior fase de 2020. Há variações do vírus, mais transmissíveis e letais, já confirmadas em diversas regiões do país, há colapso do sistema de saúde em regiões como Amazonas e Pará, onde as pessoas passaram a morrer também pela falta de oxigênio.
Por falta de doses, a vacinação está parada em diversas capitais, como por exemplo em Salvador, Cuiabá, Campo Grande, Rio de Janeiro, Curitiba e Fortaleza. Apenas 2,5% da população foi vacinada até agora e não há qualquer plano, prazo ou política de vacinação pra toda a população. Pelo contrário, o governo federal segue dificultando a compra de insumos, de seringas, o que fez o Instituto Butantan, no último 27 de janeiro, ameaçar exportar sua produção de mais de 40 milhões de doses. Além disso, o governo segue com sua política negacionista extrema, incentivando e promovendo aglomerações, sem uso de máscaras e indicando medicamentos sem qualquer eficácia comprovada.
É por demais evidente que se trata de uma política de extermínio de trabalhadores, principalmente dos mais pobres e dos mais velhos. Não podemos esquecer o que disse a secretária de Paulo Guedes, Solange Vieira, no início da pandemia, quando havíamos completado 23 mil mortes: “ é bom que as mortes se concentrem entre os mais idosos…isso melhorará nosso desempenho econômico”. São conhecidas as frases aberrantes do presidente da república, minimizando a pandemia, que junto com as ações concretas e desastrosas do governo colocou o Brasil na situação de pior país do mundo, segundo o instituto Lowy, da Austrália, na gestão da pandemia.
Diante desse quadro de barbaridade, de deliberado extermínio de pessoas, cabe a nós, trabalhadores e trabalhadoras, por uma questão de vida ou morte, a tarefa de impor uma agenda de lutas pela vacinação em massa, tomar a frente na defesa da vida e conclamar todas as forças organizadas: sindicatos e movimentos sociais e populares, para iniciarmos essa agenda com a máxima urgência.
E como pontapé inicial pra essa agenda de lutas, a ADUFMAT convida
para uma reunião virtual na próxima quinta feira, dia 25 de fevereiro, às 19:00h, pela plataforma google meet.
Para participar da reunião no Google Meet, clique neste link:
https://meet.google.com/kgg-apkc-dso
Ou abra o Meet e digite este código: kgg-apkc-dso
Favor confirmar a participação.
Cuiabá-MT, 22/02/2020
ADUFMAT- ASSOCIAÇÃO DOS DOCENTES DA UFMT-SSIND